As esquadrias de alumínio passam por um processo contínuo de aperfeiçoamento. Como resultado, contribuem cada vez mais para a sustentabilidade na arquitetura e construção civil. E isso se dá de diversas formas. Em primeiro lugar, o alumínio é reciclável. Isso significa que, depois de  décadas de vida útil na forma de janelas, portas ou fachadas, o material  poderá ser reciclado inteiramente, sem perder suas características originais. “Vários organismos importantes afirmam que 75% do volume de alumínio produzido desde a criação do processo industrial para redução do metal,  em 1886, ainda estão em uso, graças à reciclagem. O alumínio, através do processo de extrusão, possibilita que sejam criadas janelas, portas e fachadas muito mais eficientes sob o ponto de  vista energético e de conforto ambiental. Janelas, portas e fachadas que utilizam a luz natural para iluminar os ambientes, que diminuem as  perdas dos sistemas de ar condicionado, que reduzem o nível de ruído  interno, que não permitem a entrada de poeira e insetos”, explica Adilson Molero, engenheiro de aplicação de produtos da Hydro Alumínio.

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Valdir Araújo, da Asa Alumínio, explica que, via de regra, as esquadrias servem para fechamento dos vãos de luz (iluminação) e ventilação, que podem ser permanentes ou restritos. “É, portanto, por onde podemos otimizar o aproveitamento da luz natural utilizando-se envidraçamentos tipo fachada cortina em redor de todo o perímetro arquitetônico da construção. Sendo um pouco mais hábil, utilizando a alternativa mais adequada dentre os diferentes tipos de vidros (refletivo, laminado, de baixa emissão low, etc.), as fachadas podem ter resultados de controle da entrada da luz para não aquecer o ambiente interno”, afirma. “As torres de edífícios comerciais estão cada vez mais próximos às avenidas de grande circulação, para facilitar o acesso. Os sistemas unitizados são uma solução para vedação acústica de alta performance destes empreendimentos”, acrescenta.

No caso das portas e janelas, as esquadrias são o ponto crucial da troca de calor. “A nova geração de sistemas mais sofisticados de caixilhos comportam vidros duplos termicos e acústicos e com a possibilidade de combinar persianas entre os vidros, tornando absolutamente eficaz o controle de luminosidade, da vedação acústica e da ponte térmica”, diz Araújo.

Sobre a questão da sustentabilidade, Araújo cita os frames para células fotovoltaicas. “Este será o futuro das esquadrias sustentáveis”, diz.